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Pensando em inglês?

Atualizado: 28 de jan. de 2020

Todo mundo me fala desse negócio de “pensar em inglês”. “Ai teacher, mas como eu ‘penso’ em inglês?” ou “Mas eu fico traduzindo tudo antes de falar!”. Bom, nesse post talvez eu vá iluminar sua cabecinha. (Vou tentar, juro!)



Aprender um novo idioma quando já se tem a primeira língua consolidada (o que acontece a partir da adolescência) requer sim o uso da nossa língua materna, não tem jeito. É MUITO MAIS FÁCIL. Porém, se não tivermos o cuidado, a dedicação e a perseverança, não largamos nunca essa “muleta” que, pra nós, é o português. E eu entendo como isso é frustrante.


Não vou dizer que não existe “pensar em inglês”, porque existe sim. Eu consigo mudar minha cabeça do português para o inglês, e até para espanhol (que é o idioma que eu tô aprendendo agora); mas é porque foram anos e anos de treinamento pesado da minha parte.


O que acontece é que, quando vamos falar algo no idioma-alvo, o processo é mais ou menos assim: o que eu quero falar >> acho a palavra em português >> traduzo para o inglês >> digo. E o que a gente tá procurando aqui é: o que eu quero falar >> acho a palavra em inglês >> digo.


E como faço isso? Bom, não é em um passe de mágica. Para automatizarmos (existe essa palavra? automatizarmos?) o idioma-alvo, precisamos do máximo de prática possível do nosso input. O nosso input é vocabulário, construção, tudo que aprendemos. MAS, aprender uma língua (na verdade, aprender qualquer coisa do mundo), exige PRÁTICA.

Olha só, vamos fazer um teste: o que eu digo (em inglês) para uma pessoa depois que ela me ajuda ou me faz um favor? Com certeza você demorou menos de 1 segundo pra responder isso. Por quê? Porque você já usou essa frase tantas vezes, que já tá no automático. Frases / palavras / construçõezinhas que vemos e falamos a todo o tempo acabam se “igualando” às suas correspondentes na nossa língua, e tudo fica super fácil.


A palavra-chave é: prática. Com a prática constante, se não diária do idioma-alvo, conseguimos nos desvencilhar do português.
Não adianta aprender mais e mais e mais vocabulário se você não pratica o que você tem.

Tudo bem, mas até agora não dei dicas práticas, então lá vai:

1. fale inglês sozinho

2. treine e decore pequenas conversas cotidianas e expressões que você usa com frequência no seu idioma

3. leia textos em voz alta

4. ouça músicas com a letra e cante junto até decorar, e cante sempre que escutar essas músicas (bom, pra mim essa é facinha, porque eu amo cantar)


Enfim. Envolva-se ao máximo com o idioma-alvo, que assim você vai criando mais conforto e segurança pra falar, e acaba fixando o conteúdo na sua mente.

E esse é o treinamento pesado que eu disse lá em cima. Não é rápido, mas também não é difícil. Só é necessária uma boa dedicação da sua parte.

Aqueles 8 passos para se familiarizar com o inglês podem te servir. Se você não deu uma olhada antes, vem aqui ver!


E não se preocupe. Faça um pouco a cada dia, que esse pouquinho vai acumulando e, quando vemos, estamos finalmente pensando em inglês!

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