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Começando a trabalhar como professor particular

Esse post hoje é para meus colegas (ou futuros colegas) que querem começar a dar aulas particulares de inglês.


Começar a trabalhar por conta própria nessa área é mais difícil do que parece, mas depois fica facinho facinho. Pra quem já trabalha ou trabalhou como professor em uma escola de idiomas é mais fácil ter um norte, porque já sabe mais ou menos como lidar com alunos, preparar as aulas, dar feedback, essas coisas.

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Então, a minha primeira dica é: comece em uma escola, se você nunca trabalhou como professor.

Estar em uma escola nos dá senso de comunidade. Aprendemos com nossas experiências e as de nossos colegas, o coordenador está lá para te ajudar em tudo, e a interação com alunos (até os que não são seus alunos diretamente) é constante. Muito heartwarming.


Mas beleza, vamos supor que você já lecionou em escolas, e agora quer mais independência.


1. Material

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Primeiro de tudo, decida o material que será usado nas suas aulas. Dá uma olhada online, na livraria internacional da sua cidade, e conversa com seus colegas que já dão aulas particulares pra ponderar e decidir qual material / método você vai querer aplicar nas suas aulas.


Você pode ter seu próprio material, claro (é o que eu faço). Mas você vai precisar de muito tempo, paciência, dedicação... e mesmo tendo seu próprio material, você vai precisar de resources. Não tem jeito. Você vai precisar de um bom site de onde tirar seus exercícios de listening, pegar ideias de exercícios e atividades, textos pra reading comprehension... e várias outras coisas que você até pode criar por si só, mas aí triplica o tempo, a paciência e a dedicação lá de cima! Hahaha

MAS: sempre dê crédito às fontes que você usa no seu material; e nada de usar exercícios ou materiais que sejam patenteados e violem a política de direitos autorais, hein!


Eu costumo pensar que material próprio é sempre a work in progress. Sempre sempre. Porque nem todos seus alunos vão responder legal aos mesmos exercícios, e talvez até respondam por um tempo, mas depois você vai precisar dar uma repaginada no conteúdo, no cronograma das lições, essas coisas asism. Parece que dá mais trabalho (e dá mesmo), mas é muito rewarding! Muito mesmo.



2. Valor

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Outra coisa que você tem que pensar é no valor da sua hora/aula. Não pode ser muito mais cara do que a média da sua cidade, mas também não pode ser barata demais (até porque essa é a sua profissão, você tem que botar pão na mesa, né).

Minha dica é você conversar com seus colegas de profissão e ver quanto mais ou menos eles estão cobrando por suas aulas, e ver por aí o que você acha que sua hora vale.

Não seja humilde demais! Preparação de aula, deslocamento, internet.... tudo entra em conta quando você for precificar seu trabalho. Incluindo o tempo e a dedicação que você exerce em estudar o inglês, se aperfeiçoar nas suas aulas, corrigir dever de casa, etc.


Falei muito sobre conversar com seus colegas de profissão, né? Mas é isso mesmo. Eles não são seus concorrentes, são seus parceiros. Tenho alunos que foram indicações de outros professores, e eu mesma indico muitos alunos para meus amigos. Estamos sempre nos ajudando, fazendo propaganda uns dos outros, participando de grupos de WhatsApp, grupos de conversação, entre outros. Vivemos em uma sociedade, e ter com quem contar (e ser alguém com quem se pode contar) é essencial. Tem mercado para todos, nada de puxar tapete de ninguém ou perder amizade por conta de bobeira.


3. Captação de clientes

“Gabi, mas como capto alunos?”

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Bom, tem alguns jeitos. Você pode fazer um cartão e ir entregando para as pessoas, deixar no salão / barbearia onde você frequenta, deixar no consultório do seu amigo, essas coisas. [Mas seja ético: nada de falar mal da escola onde você trabalhava antes pra conseguir clientes, e nem deixar cartõezinhos com seus antigos alunos que ainda estudam lá.]


Você pode investir em redes sociais. Mesmo que não queira ter um perfil profissional pra isso, você pode compartilhar algumas coisas no seu Facebook, ou no Instagram... Eu mesma não invisto na minha conta do Instagram e nem no blog: eu mesma faço as artes e as postagens (mas tenho um maridão produtor que me ajuda com algumas artes aqui e ali, tipo minha logomarca e o background das imagens). Demanda muito tempo, então aí você vai estabelecer suas prioridades, claro.


Mas, o melhor é você ir falando pras pessoas próximas sobre seu projeto. Todo mundo conhece alguém que quer fazer inglês, e aí vai te recomendar sempre que tiver a oportunidade.


E olha, já até captei alguns alunos pelas redes sociais, mas foram alunos que não duraram muito tempo, e desistiram facilmente. Meus alunos hoje são 99% indicações de amigos meus (a maioria professores). O outro 1% são amigos próximos meus. Muitas pessoas vão vir falar com você por indicação de alguém, e são essas pessoas que vão ficar, pois se elas confiam na pessoa que te indicou, automaticamente confiam em você também.


That's it! (for now!)

Bom, pra não ficar muito grande, vou ficando por aqui. Essas são as dicas super iniciais pra começar a trabalhar como professor particular. Mas tem muito mais coisas que dá pra eu compartilhar com você!

Então, be patient! I’ll be back with more!

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